Offset ou Sulfite:
É um papel não revestido, ou seja, meio poroso, muito usado nos panfletos mais comuns, daqueles impressos em uma cor apenas e distribuídos nas ruas.
Ele é considerado o papel mais simples, sendo batido em simplicidade apenas pelo papel jornal. É usado em panfletos de rua, miolo de livros, memorandos, receituários, notas fiscais e, quando mais grosso, até em fichas e cartões. A principal vantagem é que é o melhor para escrita, pois por ser bem poroso absorve bem a tinta. É também um dos mais baratos. Existe de 50 gr a cerca de 300 gr e em várias cores. As cartolinas estão incluídas neste grupo.
Couchê:
É o papel comum de maior qualidade. Ele não é poroso como os anteriores, pois leva uma camada vedante em ambas as faces que o deixa impermeável, aparentemente mais fino e resistente que os anteriores. Hoje é largamente utilizado para fabricação de panfletos e folders, assim como nas principais revistas, capas, cartões de visita e muito mais. Praticamente quase todas as gráficas utilizam este papel por que se tornou sinônimo de qualidade. Existe nas gramaturas aproximadas de 63 gr a 350 gr.
Supremo (e similares importados):
É um papel intermediário entre o offset e o couchê. A característica principal é ser mais grosso que o offset de mesma gramatura e ter a parte selante apenas numa das faces. Existem muitas variações segundo a qualidade, seguindo agora da de pior qualidade para a melhor: Duplex (usado em folhinhas – textura de jornal no verso), Triplex (o duplex um pouco melhor- verso branco), Supremo (É o triplex de marca boa- o verso é bem lisinho), Supremo DuoDesign (é uma marca de um papel que leva a parte selante dos dois lados, porém com a mesma espessura dos papeis supremos. Existem especificamente para atender a demanda de cartões e capas de livros, indo aproximadamente de 200 gr a 400 gr. Muito usado também por algumas gráficas, sendo o supremo um substituto barato do couchê e o supremo duodesign um pouco mais conceituado que o couchê.
Reciclado:
Acompanhando a moda ecológica, criou-se um papel que utiliza tanto aparas de papel pós-consumo como pré-consumo, ou seja, faz-se uma mistura de papel novo com papel usado. O papel é poroso como o papel offset e apresenta uma coloração amarelada típica. É muito usado pelas empresas para apresentar uma “posição ecológica”. Existe basicamente em três gramaturas: 90 gr, 120 gr e 250 gr, variando um pouco de acordo com o fabricante. É largamente usado em substituição do papel comum, prospectos e cartões de visita.
Papeis especiais:
Para quem quer entender de papel a fundo, existem algumas centenas de tipos de papeis em diversas cores. Em qualquer papelaria você encontra pelo menos uma centena. Mas a maioria só é usada em gráfica, em serviços especiais atingindo preços altíssimos, pois só vão servir para aquele trabalho específico. Dentre eles podemos citar o Telado, Gofrata, Casca de ovo, Vergê, Opaline, Color Plus, Pólen, dentre outros.
Papel Fotográfico:
Um papel que surgiu não faz muito tempo é o papel fotográfico. Esse papel foi criado especificamente para as impressoras jato de tinta, procurando melhorar a impressão e hoje são até a prova d’água, ou seja, a impressão adere a superfície resistindo até quando é molhada. No comércio existe esse papel em baixa gramatura (cerca de 90 g) até 300 g, podendo ter a superfície preparada só numa face ou em ambas as faces.
Papel Transfer e Sublimático:
Alguns papeis foram criados para aplicações específicas. O papel transfer e sublimático se destina a ser transferido para outra superfície pelo calor. O papel transfer posiciona a imagem superficialmente na peça. O Sublimático faz com que a tinta evapore e grude dentro dos poros da superfície. Essa transferencia é feita por calor em equipamentos especialmente feitos para essa finalidade.
Horário de funcionamento
- Segunda a sexta - 8h às 18h
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